Impacto negativo





O impacto negativo das redes sociais na internet
Por Daiane Roberta Candida 


 As pessoas sentem necessidade de conviver com outras pessoas, isto acontece de forma natural no dia a dia, onde os ciclos sociais vão se formando por si mesmo por onde passamos. A vida em sociedade é inevitável e necessária à sobrevivência, faz-se necessário conviver com o comerciante, um vizinho, um colega de trabalho, entre outras tantas formas de se estabelecer relações.
Atualmente as pessoas contam com um recurso a mais para estabelecer relações, é a chamada rede social virtual, não tão virtual, se levarmos em consideração que as pessoas são reais e podem sair da condição de relação social virtual para uma relação social na vida real. Isso acontece com o uso da tecnologia, hoje, muitas à disposição, mas é o computador e  a internet o meio mais comum.
Recuero (2009, p. 1) classifica as redes sociais na internet como:
Sites de redes sociais são caracterizados principalmente pela exposição pública da rede de conexões de um indivíduo, que mostra aos demais quem são seus amigos e a quem está conectado; e pela construção de representações das pessoas ali envolvidas. (Esta última, enquanto fator necessário para que a primeira possa emergir.) Assim, as redes sociais na Internet não podem ser confundidas com a ferramenta que as suporta; são, por si, expressões de grupos sociais, de pessoas e instituições que estão permanentemente interconectadas pelas novas tecnologias de comunicação e informação.
           
As pessoas ingressam nas redes sociais por diversos motivos, buscando satisfazer uma necessidade pessoal ou talvez porque todo mundo está entrando em uma. O fato é que essas redes virtuais vem crescendo bastante conforme Veja (2009, p. 1), “As redes sociais na internet congregam 29 milhões de brasileiros por mês”.
O fato é que existem diversos perfiz de possíveis contatos e podemos ver o assunto pelo lado perigoso, é que pode acontecer de o perfil não condizer verdadeiramente ao usuário do outro lado da rede. Pode ser que as intenções do usuário da rede não sejam as mais saudáveis.
            Podemos citar a seguinte situação hipotética: Uma garota recebe o convite de um desconhecido para fazer parte de sua rede pessoal, ela dá uma olhadinha no perfil do candidato e aceita, afinal quanto mais amigos, mais popular ela será, a partir daí esse desconhecido tem acesso a todas as pessoas da lista da garota e convida-lhes também, e aí dá-se o ciclo, ao verem o cara na lista da colega pensam que seja um conhecido dela e não se opõem ao convite, aceitam. Imagine que esse cara seja um pedófilo e a garota seja sua filha de apenas 13 anos.
            Não vamos generalizar pelo lado negativo as redes sociais na internet, elas têm qualidades, mas convém fazer uso com cautela preservando a vida pessoal o máximo possível.
            Eschelp (2009, p. 1), conta o caso de exposição de uma pessoa que tinha 2800 contatos virtuais dos quais conhecia pessoalmente apenas 150:
produtora cultural Liliane Ferrari, de 34 anos, é uma fanática confessa pelas redes sociais on-line. Seu perfil está em nada menos que 21 comunidades virtuais. Há dois anos, Liliane precisava contratar, em menos de uma semana, quarenta educadores para duas exposições no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Atrás de indicações, enviou um e-mail para os amigos. A mensagem se alastrou e sua vida passou a ser vasculhada em seu blog, no Facebook, no Orkut e no Twitter por candidatos às vagas. No Orkut, Liliane começou a receber 300 recados por hora. Descobriram até o número do seu celular. "A operadora de telefonia ligou perguntando o porquê de tantas ligações – tive de trocar o número", conta. O pior foi fazer as entrevistas: como sabiam tudo sobre ela, os candidatos se achavam íntimos. "Eles perguntavam da minha filha e do meu passeio de fim de semana na praia. Foi horrível", diz Liliane, que agora toma mais cuidado com suas informações na internet.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RECUERO, Raquel. Cinco pontos sobre redes sociais na Internet - Parte 1. 01 Set. 2009, Disponível em: <  http://www.jornalistasdaweb.com.br/index.php?pag=displayConteudo&idConteudo=3964 > Acesso em: 13 Set. 2010.


SCHELP, Diogo. Nos laços (fracos) da internet. Revista Veja. Ed. 2120, 08 Jul. 2009. Disponível em: <  http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml    > Acesso em: 13 Set. 2010.